Fever Ray, para quem não conhece ainda é o projeto-solo/pseudônimo de Karin Dreijer Andersson, a vocalista da banda The Knife, duo formado com seu irmão Olof Dreijer. A atmosfera e as batidas eletrônicas do The Knife estão de certa forma presentes em Fever Ray, mas há grandes diferenças entre o duo sueco e o trabalho solo de Karin. Falemos, porém, apenas de Fever Ray, o projeto e seu álbum homônimo, sem mais comparações com o The Knife.
A voz de Karin no Fever Ray é algo impressionante por si só. Um ouvinte desatento poderá imaginar, inclusive, que há mais de um vocalista no projeto, o que, de certa maneira, é verdade. Há pelo menos três ou quatro grandes modificações vocais em Fever Ray – todas na voz de Karin, no entanto. E, por incrível que pareça, todas se encaixam perfeitamente nas suas respectivas faixas.
Um exemplo disso tudo, é a música que eu realmente amo, When I Grow Up, que tem toda aquela vestimenta que mais parece um indigína demoniaco em frente a uma piscina, fazendo todos aqueles gestos perfeitos com as mãos e dando pequenas balançadas. O clipe é completamente macabro, o que faz com que você fique preso nele afim de saber o que vai acontecer.
Fazendo um resumão dessa biografia toda, somente concluimos que a música de Karin Dreijer em Fever Ray é algo que nos remete à música eletrônica menos repetitiva e alucinada de antes, conseguindo ainda criar um universo próprio, muito diferente do que já foi produzido e do que é feito nos dias de hoje.
Além de trabalhar com uma fotografia incrivel... Aaaahhh... Só conferindo mesmo para saber!
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